Olá amigos...
Quanto tempo...
Ah, O TEMPO!
Grandeza difícil de ser definida. A definição de tempo exigiria uma análise mais aprofundada, coisa que hoje poucas pessoas se dispõem a fazer... Justamente por alegarem falta de Tempo.
Imagine-se com 70 anos. Imagine um amigo com a mesma idade. O tempo em segundos, em horas e em dias de vida é o mesmo. Agora, esse tempo passou da mesma maneira para vocês dois?
Segundo Einstein e sua teoria da relatividade, assim como o espaço, o tempo também é relativo. Depende das circunstâncias analisadas. Na velocidade da luz, por exemplo, ele passa mais devagar.
Mas é o tempo que passa em nossas vidas ou as nossa vidas que passam no tempo?!
Os movimentos do relógio são constantes. A cada minuto o ponteiro maior avança uma casa porque o mais rápido dos ponteiros avançou 60 casas. Esse maior quando anda 60 casas desloca o menor uma casa, contabilizando as horas (mais fácil usar um relógio digital né?!). Isso tudo é mecânico. Nada relativo. Independente do que façamos ao longo da vida, os ponteiros continuarão andando na mesma velocidade e no mesmo ritmo percorrendo incansáveis círculos ao redor de seu ponto central.
Aí está um bom argumento para: "É a nossa vida que passa no tempo".
Muitos dizem, inclusive eu, que quanto mais atividades temos para fazer em 24h, melhor nos organizamos e melhor aproveitamos o tempo. Isso funciona nos estudos, no trabalho, nas horas de lazer, em tudo. Organização é a palavra-chave nesse caso.
Quando crianças, vemos os dias passarem lentos. Demora uma eternidade para chegar o dia do aniversário, milhões de anos para chegar a páscoa, anos-luz para chegar o Natal. Isso porque tudo é novo, tudo é recente. Depois de anos o tempo passa voando, ou melhor, não esperamos tantos acontecimentos porque todos são corriqueiros e quando vemos estamos na mesma praia, com as mesmas pessoas, comemorando o mesmo ano novo.
Voltando a você e seu amigo de 70 anos...
Certamente o que melhor aproveitou a vida, que teve mais atividades prazerosas, o que riu mais do que se irritou, o que descançou mais quando era pra descançar, o que cuidou da saúde quando era pra cuidar é o que aparenta ser mais jovem, entratanto, é a que viveu mais. E não foi o tempo que passou mais devagar para ele, foi ele quem soube lidar e "esticar" o seu tempo para ter o lucro e o substrato da existência terrena: A VIVÊNCIA NO TEMPO.
E o que eu achei por aí: "E assim o ser humano atravessa a vida, celeremente, sem se preocupar em saber quem ele é, sem saber de onde vem e qual a finalidade da sua existência. Pior: passa pela vida sem mesmo procurar saber como deve proceder para poder continuar existindo na Criação. Nada disso tem importância para ele, o espírito adormece no esquife intelectual. Se o espírito do ser humano atuasse como deveria, suas vivências seriam incomensuravelmente mais ricas. Transformar-se-iam imediatamente em reconhecimentos duradouros, indeléveis, e com isto em evolução. E a própria ciência também não precisaria mais esforçar-se paroxisticamente em esticar a vida em alguns poucos anos, pois poderíamos facilmente vivenciar séculos durante nossa curta passagem pela Terra. " (Roberto C. P. Junior)
Agora... Já experimentou juntar o dilema Tempo dentro de um sentimento como por exemplo o Amor?
Bem,
Isso é um assunto para outro post!
Até logo!
Francisco Angnes Hochscheidt
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
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